Nesta busca pelo conhecimento que é a nossa pesquisa de Mestrado um dos pontos centrais, e o qual me debruço nestes dias é a fase metodológica de propor estratégias para esmiuçar o objeto de estudo, mapear, relacionar, comparar e anotar, em busca sobretudo de conhecimento que possa ser analisado e replicado.
Um dos conceitos que guiam meu método é o presente no livro Alien Phenomenology or What It’s Like to Be a thing, do designer de jogos e filosófo de mídia Ian Bougost, ” Knowledge may intersect or surround ideas and objects, but it never permeates them, just as mechanical device used to train canaries doesn’t really turn them into sopranos”.(BOUGOST, 2012, pg. 123) em português, “O conhecimento pode cruzar ou circundar ideias e objetos, mas nunca os permeia, assim como o dispositivo mecânico usado para treinar canários não os transforma realmente em sopranos”.
Tal pensamento está presente na filosofia da ontologia orientada dos objetos – OOO – uma proposta do realismo especulativo que desloca a tradicional visão humanista da realidade em direção a interconexão entre os objetos e nós, que possui entre seus pensadores Bougost, Harman, Latour, entre outros. Meu objetivo é assim desenhar os mapas dos estilos das narrativas na hipermídia documental. Espero não ser muito pretensioso …